Quando investigar a fertilidade? Entenda os primeiros passos e quando buscar ajuda

Descobrir que o positivo está demorando mais do que o esperado pode ser angustiante. A cada novo ciclo, vem a expectativa, a ansiedade, e muitas vezes, o silêncio — aquele que só quem está tentando entende.

Mas a verdade é: você não precisa enfrentar isso sozinha.
Existem caminhos, investigações e estratégias que podem — e devem — ser feitas com acompanhamento médico especializado.

Sou a Dra. Kamilla Plácido, médica ginecologista com especialização em Reprodução Humana, e quero que você saiba: buscar ajuda cedo pode fazer toda a diferença.

Quando devo começar a investigar a fertilidade?

O tempo é um dos principais fatores. A orientação mais comum é:

  • Se você tem menos de 35 anos e está tentando há 12 meses sem sucesso, vale buscar uma avaliação;

  • Se tem 35 anos ou mais, esse tempo reduz para 6 meses.

Mas além da idade, outros sinais também podem indicar que é hora de investigar:

  • Ciclos menstruais irregulares

  • Histórico de abortos espontâneos

  • Endometriose

  • Tentativas anteriores de FIV sem sucesso

  • Ausência de menstruação

  • Doenças hormonais ou genéticas conhecidas

O que acontece na primeira consulta?

Aqui na minha clínica, o primeiro encontro é uma escuta atenta. Antes de qualquer exame, eu quero ouvir sua história, seus sintomas, sua trajetória até aqui.

Em seguida, avaliamos exames já realizados e definimos, se necessário, novas investigações. Entre os principais exames estão:

  • Dosagens hormonais

  • Ultrassonografia transvaginal

  • Exames do parceiro (como espermograma)

  • Exames genéticos ou imunológicos em casos mais específicos

E depois disso?

Com base no que encontramos, criamos um plano individualizado — pode ser desde um acompanhamento simples do ciclo natural até tratamentos mais avançados como indução de ovulação, inseminação intrauterina ou FIV.

Não existe receita pronta. Cada corpo, cada casal, cada mulher tem um ritmo, uma realidade e um desejo diferente.

Você merece informação, acolhimento e cuidado.

Eu acredito profundamente que ciência e empatia devem caminhar juntas.
E é isso que você vai encontrar por aqui.

Se você está pronta para dar o primeiro passo, ou ainda tem dúvidas, minha equipe e eu estamos à disposição para te ouvir.

Você não está sozinha.
Vamos juntas.